Chestnuts roasting on an open fire, Jack Frost nipping on your nose, Yuletide carols being sung by a choir, And folks dressed up like Eskimos.
Everybody knows a turkey and some mistletoe, Help to make the season bright. Tiny tots with their eyes all aglow, Will find it hard to sleep tonight.
They know that Santa's on his way; He's loaded lots of toys and goodies on his sleigh. And every mother's child is going to spy, To see if reindeer really know how to fly.
And so I'm offering this simple phrase, To kids from one to ninety-two, Although its been said many times, many ways, A very Merry Christmas to you!
Um desenho feito a partir de uma fotografia de St. Cirq Lapopie perto de Cahors. Um local mítico - o primeiro a ter a designação de le plus beau village de France.
A drawing made after a photo of St. Cirq Lapopie near Cahors, France. A mythical place; this had been the first village to have the touristic designation of the most beautifull village of France.
Aceitei o desafio da Karen Winters e escolhi da minha colecção de canecas não a que gosto mais, como ela me tinha sugerido, mas uma que acho caricata e com um lado trocista. Pedindo desculpa por não estar à altura do desafio aqui vai a minha caneca.
Accepting the challenge that Karen Winters put on me I've choosen among my mug's collection one, not my favorite as she had asked me, but one I think it's funny. I apologise for not being up to the standard of the challenge but here is the mug.
Uma incursão à Suiça quando estava no Lago de Lugano mas na parte italiana. Já tinha estado em Lugano - uma cidade sobre o lago e as montanhas - com belíssimas galerias de pintura. Um dia voltei para conhecer o lago na parte suíça. Um passeio de barco com paragem em algumas ilhas. Aqui, em Melide, ficámos perto de 2,5 h o que deu para, embora rapidamente, registar as belezas do lago e dum estupendo dia de sol.
Melide is a little island on the Lake of Lugano. I was in the Italian part of the Lake but some days I went to Switzerland. The town of Lugano is a charming place over the river and full of painting galeries. One day I went on a boat trip to discover the Swiss part of the Lake. We land in some island, one of them Melide where we stay over 2,5h and I profit the occasion to do a rapid sketch of this gorgeous sunshining day.
Uma aguada muito leve contornada com lápis de aguarela feita no alto da encosta da Franca na Ericeira junto às ruínas do Moinho da Forca. Era imprescindível um papel maior pois o formato A6 não me permitiu dar qualquer relevo ao moinho.
A small sketch done with watercolour pencils in a A6 book, I think it should have been done in a larger format so that the ruines of the mill could have been brought into relief. This sketch has been done at Ericeira, a beach near Lisbon, last summer.
Varenna é uma das mais agradáveis terras do Lago de Como - Itália; particularmente o recanto que aqui tentei retratar e que fica na parte menos turística e acessível da terra.
Um esboço com pastel seco feito em 10 minutos.
From my travel sketches book.
Varenna is one of the most pleasant places over the Lake of Como - Italy; paticularly this part of the village the most remote and less touristic one.
No passado sábado fui dar um passeio com o Centro Nacional de Cultura para a região de Alpiarça - Casa dos Patudos, Reserva Natural dos Cavalos do Sorraia e visita com prova de vinhos a uma adega da região. O esboço abaixo foi feito na camioneta no regresso. Desde o início que aquele senhor me tinha despertado a atenção pela sua idade, pela sua segurança, pelos seus gestos e por uma forma alegre e natural de viver a vida. Foi-me difícil o desenho pois a camioneta tem uma trepidação a que não estou habituada, além disso não queria que ninguém se apercebesse do que estava a fazer.
This sketche was made last saturday when I went with a group in a tour from the National Cultural Center to Alpiarça a little village north Lisbon. We went to see, among other things the Casa dos Patudos - full of paintings and furniture and other interesting things.
On the bus I tried to catch an old man that all the day long had attracted me for his vitality, serenity and the way he faced life. It was difficult to draw since the bus is not a quiet place for the hand and I didn't want him, or someone else, to see what I was doing.
O quadrado não é uma forma subconsciente. É a criação da razão intuitiva. É o rosto da nova arte. O quadrado é uma criança viva, magnificente. É o primeiro passo na criação pura na arte. Antes dele, existiram deformidades e cópias ingénuas da natureza.
Enquanto fazia a minha caminhada matinal na Quinta das Conchas aproveitei para fazer um esboço duma folha já com uma ponta partida; em casa dei-lhe cor com os respectivos lápis.
Profiting my matinal footing at a park I made a sketch of this leaf with a broken point. At home I coloured it with colour pencils.
Do Moleskine que anda sempre comigo para todo o lado. São sempre esboços rápidos apenas para tentar apanhar aquilo que me despertou a atenção. Este foi feito durante o matinal footing na Quinta das Conchas e foi, depois, colorido em casa; do lado direito com uma ligeira aguarelada, do lado esquerdo com lápis de cor.
From the Moleskine that I always carry with me. Here I only do quick sektches just to try to catch the environment. This one, done in a park nearby, was completed at home; the right side with watercolours and the left side with colour pencils.
Um pequeno esboço do Monte de St. Michel - França feito com lápis de aguarela a que, em seguida, passei um pouco de água. Foi feito nos campos que conduzem ao monte numa tarde ensolarada de 2003. Retenho o pormenor da tarde ensolarada porque, das várias vezes, que lá estive quase sempre chove o que, se por um lado retira um pouco a visão dos pormenores e da lonjura, por outro aviva a densidade brumosa daquele local onde sei que tenho sempre de voltar.
fixa a pedra eterna a sabedoria dos monges - mítico local
Tenho de fazer de surdo e mudo e de bater com a cabeça contra as paredes - sim - e tudo por uma arte que me foge e nunca conterá todas as coisas terríveis que sofri por ela... Ah, minha querida avó, que sabedoria a sua por não se entregar à pintura da maneira que eu o faço. É pior do que o latim, se for levada tão a sério quanto eu faço.
Nos meus passeios matinais junto ao mar, obrigatórios para a saúde, aí está ele piscando-me o olho e convidando-me a um repouso. O malvado é teimoso e está sempre a desafiar-me. Também lhe preguei uma partida, fui-me sentar mais à frente, na berma da estrada e em cinco minutos desenhei-lhe o esboço que em casa colori com lápis de cor. O quotidiano registado no meu caderno de esboços.
P.S. Depois lembra-me o sol e o azul e o tempo descomprometido.
Mais um esboço feito em poucos minutos com Futura preta, na pequena vila de Porlezza/Itália, numa única tentativa - tentar apanhar o ambiente local e ficar com a minha fotografia.
O meu insubstituível saco que me acompanha nas eternas andanças Lisboa/Ericeira e vice-versa. No mínimo carrega as minhas preciosidades - o computador, os livros e o material e cadernos de desenho.
Sentada no café Xico fiz este esboço da esquina do Pinta que, no local, colori com lápis de aguarela tendo posteriormente passado uma ligeira aguada. Feito no meu bloco de desenho A6, 170 g. A vantagem deste formato, um pouco pequeno, é andar em qualquer bolso ou carteira e a gramagem permitir-me pequenas aguadas. Tenho de confessar que, desde criança, sou doida por papéis e materiais de escrita mas só gosto deles de grande qualidade. Por exemplo, quase que não uso o pastel pois fui logo comprar duas grandes caixas de Sennelier soft - uma fortuna!!!
Um esboço mal feito e à pressa junto ao arco e à catedral de Fidenza (pequena localidade a 20 km de Parma e bem perto de Salsomaggiore umas termas do princípio do século onde parei 12 dias). O comboio para Parma partia dentro de 10 minutos e eu não queria deixar de ficar com um apontamento.
Tenho fotografias do local e podia ter embelezado o desenho mas prefiro este primarismo com a cor local do que um desenho feito ao rigor dos contornos e das proporções.
Esta aguarela deveria estar na categoria Cadernos de Viagens. Resolvi colocá-la aqui porque não foi feita no local como o são a maioria dos desenhos, aguadas, pasteladas e outros que faço quando em viagem - pequenos esboços terminados no máximo em vinte minutos. Este, pelo contrário, desenhei-o no local e escrevi a lápis muito suavemente as cores que deveriam preencher os espaços; depois, em casa, no pequeno apartamento alugado em Jumièges, bem perto das ruínas da antiga catedral normanda, completei-o e aguarelei-o.
Experiências que, para mim, são as minhas melhores fotografias dos locais que visitei.
E tu existes Sara Andriesd do fundo do quadro me contemplas revelando no teu gesto a saudade que te comprime e nos olhos o pedido do retorno à Holanda ou a Deus que apertas no livro sacro.
Tinha vinte e um anos quando passou por lá a primeira vez. Sabia da existência da Ponte, não lhe sabia o nome mas no Michelin tinha-lhe visto a sombra. Quando se aproximaram, lembrou-se uma vez mais da sua existência. Passaram. Nada viu. Aí despertou em si a certeza de que estas não eram as suas viagens. De que tudo aquilo era um engano. Itinerários. Horários. Obrigações. Não, muito obrigada. Já lhe tinha acontecido na mesma viagem embora diferentemente. Fora no Mont St. Michel. Um dia. E ela deixara os olhos na bruma, na marée, no insólito, no Belo e a alma naquela Merveille onde em todos os recantos descobria o oceano e o infinito. Também falara em deixar cair qualquer outra terra e ficar ali mais tempo. E os itinerários? E os horários? E as obrigações?
Volvidos quase vinte anos voltara. A ponte que ela hoje sabia chamar-se Valentré continuava imperturbável olhando o rio e protegendo a cidade. Para além da ponte descobrira a cidade – de província – sem pretensões por se conhecer bela e segura. A Torre dos Enforcados, onde estranhamente nunca ninguém fora enforcado, disputava as atenções do outro lado do rio. E as ruas e os cafés e a lojinha do material de pintura e o rio e, ali tão perto, St. Cirq Lapopie – a primeira aldeia francesa a ter a denominação de Le plus beau village de France e, ainda aí, outra vez que por lá passara, o conde francês no seu pequeno castelo armado em Museu do Surrealismo; esse homem alto, belo, de uma finura de pintura antiga apesar da sua muita idade e de um cansaço já bastante notório que lhe mostrara, quase à exaustão, os desenhos e pinturas de Picasso, as cores de Picabia, as fotografias de Man-Ray, os poemas de Breton, seus amigos de Paris quando aí tivera uma galeria logo que regressara do Brasil onde vivera longo tempo. Falava português com um ligeiro sotaque pois a mulher, entretanto falecida, era portuguesa. Passara a lua-de-mel em Sintra, conhecia a Ericeira. Tudo isto ela soube quando ele percebeu que ela era portuguesa. Conheceu o seu escritório. Um amplo espaço surrealista num quarto com uma impressionante janela de canto do séc. XVI sobre o Lot e onde por cima da lareira pontificava um quadro de Picasso que lhe era dedicado. A custo, deixou o velho e o seu castelo saído de antanho. Trocou-o pelas grutas de Pech-Merle e por essa espontânea forma primitiva de pintura cuja força se estendeu por todos estes anos.
Voltou. (Re)voltou. Cahors é aquele amor perene que não se explica, sente-se.
Não conheço o João mas conheço alguns dos seus desenhos cheios de cor, de traço largo e certeiro e com muita personalidade. Gosto da sua forma aberta de desenhar e, se continuar a trabalhar, estou convencida que além de bom colorista virá a dominar o desenho. A ele um muito obrigada pelo desenho que hoje aqui está.
Casas que ainda vão subsistindo na Ericeira; até quando? Esta situa-se no Norte da vila e tem todas as portadas pintadas de vermelho. É uma casa com um pé direito muito baixo e está muito bem conservada.
Estavam só 46º C! algumas pessoas, sem sombra à vista, continuavam esperando que o barco chegasse rapidamente; só as duas americanas já de uma certa idade, com a maior naturalidade, desceram o pequeno muro que dava para o lago, sentaram-se na borda e deixaram que a água as refrescasse assim como às saias! Abri o caderno e tentei reter o momento tal como as via.
Aguarela feita muito cedo numa manhã de grande calor numa das vilas mais encantadoras que vi na bassa parmigiana - Fontanellato.
Tem, contudo, uma história. Foi nos princípios de Junho e na praça que envolve a Rocca não estava praticamente ninguém. De repente a praça é invadida por um bando de crianças que vinham fazer uma visita de estudo. Estava eu, mais ou menos, a meio da aguarela e um bando de crianças aproximou-se. Fiquei um pouco sem jeito pois não gosto de ter ninguém ao pé de mim nestes momentos. Como o meu italiano é muito elementar escudei-me nesse pormenor para evitar as múltiplas perguntas que percebia mas a que não sabia responder. Nisto, um pirralho, talvez o mais activo, olha para mim e dispara:
- Quanto costa?
Só lhe fiz um grande sorriso e só lamentei que a aguarela ainda não estivesse pronta pois, seguramente, tinha-lha oferecido.