2012-02-29
Lisboa
Pormenor do que se vê da Igreja de S. Domingos quando se está do lado da estação do Rossio . Primeiro desenho com a nova caneta.
2012-02-27
Expliquemos este desenho feito a partir de uma fotografia. Mandei vir o livro Lapin à Carcassonne que me chegou num embrulho brilhantemente elaborado; sem envelope, melhor dizendo, embrulhado, quase como um envelope, naquelas folhas em que ele costuma desenhar. Achei graça e resolvi passar, várias vezes, pelo scanner parte da folha e com essas folhas de papel de impressora A4 com a cópia da grelha fiz alguns caderninhos para treinar.
Este é o primeiro produto. Apesar de aquilo ser papel de fotocópia não resisti a dar-lhe uma aguada, ficou todo encarquilhado e passou bastante para trás como que fazendo outro desenho a preto e branco. Daí o desenho que coloquei em baixo e que é apenas o produto do que ficou nas costas da folha onde fiz o meu desenho, a caneta e que aguarelei em seguida.
Gostei da experiência. Gostei de experimentar aquelas grelhas e gostei do que ficou atrás.
Acrescento ainda que achei muito bom o livro do Lapin e apreciei imenso o seu humor nos pequenos comentários que se encontram nos seus desenhos. Conheço bem Carcassonne e toda aquela região, é daqueles lugares por onde passo sempre que posso, pela beleza da citadela, pelo canal du Midi e ainda porque, ali ao pé, estão os castelos cátaros onde me perco.
2012-02-23
Exposição Fernando Pessoa - Plural como o Universo
Três desenhos feitos hoje quando fui ver esta exposição à Gulbenkian que francamente recomendo. A instalação da exposição encantou-me - um percurso de labirintos.
O primeiro foi feito, enquanto aguardava, de dentro da Gulbenkian para uma das suas muitas árvores - tinta.
O segundo feito enquanto estava na exposição - caneta.
O terceiro enquanto tomava um café no self-service do piso inferior - aguarela e caneta.
2012-02-22
Tóbis - até quando?
A Tóbis já foi vendida e estou com muito medo que aquilo venha abaixo para fazer mais uns quantos edifícios ou outra coisa qualquer.
Já há uns tempos que andava com vontade de a desenhar. Aproveitei a nova caneta Parallel Pen e desenhei-a. Quando cheguei a casa resolvi usar a aguarela julgando que a tinta era fixa. Assustei-me com o resultado mas resolvi tirar partido dele. Ficou um registo que, para mim, é importante como o foi a Tóbis durante muito tempo neste país. Como fica aqui muito perto penso voltar e gostava de ter garras para a desenhar pelo outro lado. A ver vamos...
O desenho deve muito ao Luís Ançã que pacientemente no Work in Progress de Dezembro me explicou as vantagens da caneta e como a utilizar e até me deixou trabalhar um pouco com ela. Obrigada, Luís!
2012-02-20
2012-02-17
2012-02-14
2012-02-13
2012-02-10
2012-02-08
Antoni Tapiès 1923/2012
Morreu Antoni Tapiès um dos meus pintores preferidos e um grande pensador.
Do seu livro A prática da Arte, Edições Cotovia, Lx, 2002, deixo a seguinte citação:
A arte é uma fonte de conhecimento, tal como a ciência, a filosofia, etc., e a grande luta empreendida pelo homem para ir ajustando a sua concepção da realidade - que é o que o enaltece e torna livre - não pode prosperar se se manipularem ideias que já foram concebidas e realizadas anteriormente. As formas caducas não podem conduzir a ideias actuais. Se as formas não são capazes de ferir a sociedade que as recebe, de a irritarem, de a impelirem à meditação, de fazerem com que ela veja que está atrasada, se não estiverem em ruptura, então não são uma autêntica obra de arte. Perante uma verdadeira obra de arte, o espectador deve sentir-se obrigado a fazer um exame de consciência e a pôr em dia as suas velhas concepções. O artista deve fazer com que ele compreenda que o seu mundo era estreito, e deve abrir-lhe novas perspectivas. Isto é: deve levar a cabo uma autêntica obra humanista.
Quando o grande público encontra plena satisfação em determinadas formas artísticas, é porque essas formas já perderam toda a sua virulência.
Onde não houver verdadeiro impacto, não haverá arte. Quando a forma artística não é capaz de provocar o desconcerto no espírito do espectador e não o obriga a mudar de forma de pensar, não é actual.
2012-02-06
Sagres
Fui ontem de manhã com o Centro Nacional de Cultura visitar o navio-escola Sagres. Foi uma experiência inesquecível já que, indo com o Centro, fomos guiados pelo Comante e tivémos acesso a zonas internas do navio que não estão acessíveis às normais visitas.
Fomos muito bem recebidos e aprendi muito, não só sobre a história da Sagres como termos náuticos e outros que a marinha usa.
Abençoada meia-idade que a Sagres está a fazer e assim nos proporcionou esta visita! Dia 8 fará 50 anos!
Quem poder dê uma saltada à doca de Alcântara pois as visitas à parte externa estão abertas ao público basta consultar o horário em www.marinha.pt
2012-02-03
2012-02-01
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