Draw everywhere, and all the time. An artist is a sketchbook with a person attached.
Irwin Greenberg





2017-01-31





Hoje recebi uma encomenda com prendas de Natal - "muito atrasada", foi o que escreveram. Venham sempre destas encomendas, atrasadas ou não.

Entre outras coisas vinha um livro sobre Henry Moore cujo trabalho eu venero. De tudo tenho gravado em mim a exposição que vi em Kew Gardens, o parque recheado delas; e a pietá que ele ofereceu pouco antes de morrer a Saint Paul's Cathedral.

Peguei nas canetas e fiz esta página como uma forma de agradecimento.

2017-01-30

Continuação das Vilas de Campo de Ourique





Mais duas das Vilas que desenhámos.

Esquerda - a Vila sem nome, terei de lá voltar pois ficaram algumas coisas a chamar por mim. É muito pacata.

Direita - O Pátio da Estalagem onde ficavam as lavadeiras de Caneças quando vinham trazer a roupa lavada e água a Lisboa. Ainda me lembro de as ver passar, creio que numa carripana com elas sentadas em cima das trouxas de roupa. Adorava quando a minha mãe me deixava comprar uma bilha pequenina com água de Caneças. Aquelas bilhas eram preciosas para mim.

 Esta Vila tinha uma serração. Tivemos uma senhora, já de uma certa idade, muito simpática e prestável, que nos contou a história daquele pátio.


Estas duas Vilas ficam na Rua de Campo de Ourique.

O que se esconde numa cidade é imenso; é de pensar se não andaremos a olhar pouco para ela. Eu ando, seguramente.

2017-01-29




Ontem fomos desenhar Campo de Ourique - as suas Vilas.

Sketch feito na Vila das Barracas a que sempre chamei a Vila Benitez porque o senhor vivia na casa em frente à nossa. Ambas faziam esquina da Infantaria 16 com a 4 de Infantaria.

Foi um momento único que me levou ao passado e às memórias do sítio onde nasci e onde vivi os meus primeiros dez anos.

2017-01-26

2017-01-25

2017-01-23

Quinta das Conchas



Hoje na manhã ensolarada e fria das Conchas.

2017-01-22






Urban Sketchers na Casa-Atelier Vieira da Silva

À semelhança do que acontece desde 2015, e também a decorrer durante o ano de 2016, os Urbansketchers juntam-se à Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, CASA-ATELIER, e desenham o FUTURO, junto ao Bairro das Amoreiras (ruas, monumentos históricos, Museu, comércio e moradores).

Esta iniciativa traduz-se numa OFICINA DE DESENHO EM DIÁRIO GRÁFICO, com periodicidade mensal e formação por um Urbansketcher convidado, de nacionalidad...e Portuguesa ou Internacional, de origem ou residentes em país Ibérico ou da América Latina, que irão partilhar com os cidadãos de Lisboa, entusiastas ou interessados pelo desenho neste tipo de suporte, a sua experiência pessoal e profissional, e em diversas actividades, ao longo de um fim-de-semana.

Ontem foi o primeiro workshop com a Karina Kuschnir.

2017-01-19





Ressalvo a palavra resaltam para ressaltam. Não emendei para não estragar a estética da página.

As canetas de aparo fizeram sempre as minhas delícias e tenho uma enorme colecção de aparos. Também não me admiro pois aprendi a escrever, na pré-primária no Jardim Escola João de Deus onde quase sempre usávamos canetas de aparo.

2017-01-17

 


A manhã estava solarenga mas a sombra só deu para isto.

2017-01-16

Divertindo-me

 


Os modelos caseiros que encontro na cozinha e não só.

2017-01-15




Uma dupla página feita em dias diferentes e em locais diferentes. Acabei-a hoje no passeio matinal na Quinta das Conchas.

A pessoa do lado esquerdo foi feita com café.

2017-01-13

As esperas





Aproveitando a espera para fazer uma densitometria - o que o desenho ajuda a passar o tempo!

2017-01-11




Ontem de manhã tive de ir fazer compras para a zona da Madragoa. No caminho de regresso, com caneta e lápis de cor, fiz este desenho da casa que dá para as duas ruas junto à Embaixada de França.

2017-01-10



Estamos na época em que mais gosto de desenhar árvores, assim sofridas, assim gastas.

Contudo, quando a desenhei, tinha acabado de ter um grande choque, melhor, um grande desgosto. Ia ali para desenhar a árvore que todos os anos desenho e sempre a preto e branco. Parecia-me, embora não fosse alta, uma árvore com força, quando lá cheguei já não a encontrei. Fiquei triste. Felizmente tenho dela muitos desenhos.

2017-01-09





No 1º do Ano acendo-a sempre um bocadinho. Quero preservá-la como memória.

2017-01-08

Telhados





Feito esta manhã antes de ir andar nas Conchas.

 Os telhados de Lisboa são dignos de registo e bastante variados.

2017-01-05

Lápis de cor



Arriscando-me num médio que domino mal. Uso os de aguarelas para marcar as cores e em casa utilizo as aguarelas.

Este foi feito com lápis de cor não aguareláveis. Tenho que me apropriar deste meio com o qual a Inma Serrano e a Célia de Burgos trabalham tão bem. Não gosto de fazer sempre o mesmo e, por isso tenho, para este ano, alguns desafios que fiz a mim própria, este é um deles.

2017-01-04




As cores invadem o meu caderno, prolongam-me, afirmam-se e, na penumbra, o seu espectro é magia.

Assim quero este 2017.

A colagem é duma caixa de chocolates da Arcádia com um sketch da cidade do Porto.

2017-01-02

1º sketch do ano




Não me gabando posso garantir que os scnones estavam óptimos. Raramente entram na ementa do pequeno almoço mas, cá em casa,  é uma tradição do 1º dia do Ano.

Iniciei um novo sketchbook apesar de andarem por aí espalhados uns 4 ou 5. É um Daler Rowney de 100g/m2 que comprei há uns bons 5 anos em Londres e que gritava por mim, em gritos lancinantes; desta vez resolvi fazer-lhe a vontade e assim iniciei um novo projecto.