Página do diário gráfico - casa de ressalto no Beco da Achada em frente à Casa da Achada.
Pelo teor e pela beleza deixo um poema de Mário Dionísio que penso faz todo o sentido neste blogue.
Num pingo de verniz
o mundo inteiro cabe
O que se sabe e não se sabe
o que se diz e não diz
luz um momento só
que enquanto o brilho escorre
e se cobre de pó
o encanto desfaz-se
dir-se-ia que morre
Mas o que ali floresce
não mais se apaga ou esquece
E o que se diz e não diz
o que se sabe e não sabe
na baça luz do verniz
enquanto morre renasce
In Memória de um Pintor Desconhecido -1965
4 comentários:
... como a luz que jorra do amarelo.
sem dúvida, belíssimo registo
Hummm... que dizer mais?!
Texto e traços... lindos!
um post mais completo é dificil
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