Desta vez foi muito difícil desenhar na Ericeira. O tempo esteve quase sempre péssimo com algumas escassas abertas.
Na 6ª f., como estava mau, resolvemos ir ao Palácio de Mafra, a ida e a vinda foram penosas, um denso nevoeiro, e eu odeio guiar com nevoeiro. Felizmente tudo correu bem mas até a visita foi fraca pois chovia em certas partes do Palácio, a humidade era terrível e estavam sem luz que, a certa altura, lá voltou intermitentemente. Fez-me lembrar a minha infância quando íamos para o cinema e muitas vezes voltávamos no outro dia para ver a parte restante do filme. Tenho, contudo, de realçar a simpatia e competência de uma das funcionárias que, tendo eu mostrado interesse em visitar a biblioteca - ia com alguém que a não conhecia - me disse, a biblioteca fica no fim do percurso mas eu deixo-a entrar por aqui e vai fazer o percurso ao contrário assim pode ser que, mesmo sem luz, consigam ver alguma coisa e, além disso temos um escola do Porto que já chegou e vão estar em diferentes grupos e assim podem ter, durante algum tempo, a biblioteca só para vós.
No final visitámos a igreja e regressamos enquanto ainda estava dia, melhor, nevoeiro.
Há muito que não encontrava tão mau tempo na Ericeira. Valeram os bons almoços com o bom peixe daquela zona e um valente cozido.
Ficam estes desenhos feitos à pressa, o da esquerda do Convento, a frase foi ouvida a uma pessoa, o outro um arco da igreja delineado em 3m e completado em casa. O registo dos dias de nevoeiro com que a Ericeira e, neste caso, Mafra, nos brindaram.