Quinta das Conchas

 

 

Acabadinha de regressar da Quinta das Conchas onde, para além do footing matinal, aproveitei para desenhar a árvore e o tronco caído que já nem o magnífico sol de hoje poderá aquecer. Assim se  despovoam as Conchas.

Veneza

 

Florian e Quadri os dois mais antigos cafés da Praça de São Marcos que desenhei numa das últimas noites que lá estive tentando captar as orquestras. Quando estou no Florian tenho sempre de pensar nos belos textos que, ali, Sophia escreveu.

Não consigo deixar de colocar aqui o que li no livro Venices de Paul Morand.

"Onde, melhor que em Veneza, pode Narciso contemplar-se? Wagner, no café Quadri, ouvindo a sua própria música."

Workshop no Museu do Carmo

 

 

 

 

 

Só hoje tive tempo para digitalizar os desenhos feitos no workshop do João Catarino e do Pedro Adão e Silva que, mais uma vez, decorreu no belíssimo Museu do Carmo onde somos sempre muito bem acolhidos.

Chovia, como se pode ver pelos pingos que foram borrando as páginas - deliciosas marcas!

O texto que o Pedro nos pediu ficou apenas no caderninho pois são três páginas de letra miudinha impossíveis de aumentar.

Veneza

 

Na belíssima igreja de Santa Maria dei Frari fui encontrar na cripta e, a meu ver muito mal exposta, esta Pietá. Tinha uma força magnífica e é de um escultor contemporâneo - Giuseppe Tito. Tocou-me tanto que tive mesmo de a desenhar.

66º Encontro dos Urban Sketchers

 

De dentro do CCB para o jardim.

Veneza

 

Mais uma dupla do meu diário gráfico de Veneza.

O "gingerino" do descanso do fim da tarde e na página de direita o canal que passava perto do hotel e a exposição magnífica de instrumentos musicais que vi na igreja de San Maurício.

 

 

Veneza

 

Veneza - uma dupla página feita no vapporetto quando saímos de S. Giorggio Majore e resolvemos aproveitar bem os 45 euros que pagámos por um passe de 3 dias. Demos a volta maior mas pelo menos fui vendo de perto a Giudeca.

A página da direita é o túmulo de Canova na igreja dei Frari. Desenhado rapidamente.

 

A pequena encosta muita arborizada dos jardins de S. Bento. No sábado de manhã quando fui à Palavra de Viajante buscar o livro do Gabi Campanario que tinha encomendado. Desenhei a correr pois a chuva ameaçava, fiz as marcações e tive mesmo de o acabar posteriormente pois caiu uma boa carga de água - ossos do ofício!

 

 

Aula de dança clássica

 

 

 

 

 

Estes desafios continuam a encantar-me.

Veneza

 

 

 

Num dia de chuva forte aproveitámos para visitar a Academia e a Peggy Guggenheim Collection.
O último desenho já ia pensado desde Lisboa - um atrevimento. Gosto muito do desenho do Eduardo Salavisa que consta do seu livro - Diários de Viagem - tirado de dentro da Peggy e já sabia que ia seguir o seu ângulo. Assim fiz, o melhor que consegui e que a multidão permitia. Só não colori o fundo porque não tive tempo. É por isso que gosto tanto do espírito de entreajuda entre os Urban Sketchers e o atento olhar com que, por vezes, podemos observar os sketchbooks dos diferentes sketchers.

Quando vi, pela primeira vez, o desenho do Eduardo sempre pensei, um dia que regresse a Veneza vou desenhar daquele ângulo. Atrevi-me.
O primeiro foram sketches rápidos feitos na Academia. O segundo Giacometti e as suas figuras de que tanto gosto.
 

Culturgest

 

Veneza

 

 

Veneza e as suas janelas. Gostaria de ter tido tempo para as desenhar e redesenhar. As três primeiras foram feitas em papel solto. A última no Moleskine de bolso.

Quinta dos Lilazes

 

A novidade que ontem vim encontrar na Quinta dos Lilazes.

Veneza

 

Uma dupla página feita no Moleskine de bolso. Primeiro dia em Veneza. Foi só largar as malas no Hotel e fomos visitar o Teatro de La Fenice. Depois pelas pequenas ruas dirigimo-nos para San Marcos e fomos revisitar aquela maravilhosa Catedral. Quando saímos sentei-me junto à laguna, primeiro a ver e depois apenas a fazer rabiscos, o encantamento era grande e o olhar andava perdido e vadio.

O rabisco debaixo tem história. Adoro os paus da laguna de Veneza e, atirei-me a eles. Tinha trazido o material mínimo mas sabia que tinha aguarelas. Pois tinha, mas os pincéis com água tinham ficado no Hotel. Como a caixa de aguarela tem um pequeno pincel fui-o repetidamente mergulhando na água da laguna. Rápido e impreciso mas, garanto, um desenho que nunca esquecerei.

Quando estava ainda a desenhar os paus e fui abordada por uma americana com quem estive à conversa algum tempo e que me pediu se podia ver alguns dos desenhos do caderno. Gosto muito destes encontros pois dão alma aos desenhos.

 

Conservatório Nacional

 

 

 

 

 

 

 

Esta manhã na aula de dança clássica. Muito difícil mas muito desafiador. Vou persistir.

 

 

 

Nas ilhas da "laguna" de Veneza.

A primeira em Burano onde apenas me interessou guardar a cor e aquele ambiente tão característico e tão "naïf".

Os dois outros são de Torcello, uma ilha a que volto sempre para ver a Catedral de Santa Assunta (bizantina) e tudo que está ao seu redor.

Infelizmente, desde a minha última visita, arranjaram o caminho até à Catedral, perdeu-se o bucólico do lugar mas até acho bem pois há pessoas com dificuldades e agora está mais simples. O pior é a envolvência dum lugar de paz e de silêncio - restaurantes, bares, esplanadas e toda a panóplia destes locais. Saudades de Torcello selvagem até chegarmos a uma das igrejas mais belas que vi no estilo bizantino; melhor, só em Ravenna e Mestre que lhe fica a 11km, aí é  o esplendor do bizantino. Apenas uma opinião.