Tal como as Conchas são uma ilha no meio da cidade vou, em breve, para as ilhas no Atlântico, para esse arquipélago - Açores - de verdes e onde o binómio mar/terra tanto sentido tem. Um local a que sempre que posso regresso e regressarei. Vou percorrer 4 delas. Prometo trazer alguns registos. Até...

Viagens na minha terra

Como posso não tirar férias no mês de Agosto aproveito-o para viajar dentro da minha cidade e deixar o olhar vadiar e encher-se da luz e da beleza que esta cidade tem (por vezes escondida atrás de tanta obra e de tanto maus tratos!).

Outro dia passei uma belíssima manhã no Museu do Oriente onde fiz os desenhos abaixo e que terminou num bom almoço nas docas.


As caixas onde eram guardados os medicamentos e as ervas. Há umas abertas onde se podem ver as minúsculas gavetinhas (infelizmente não tive garras para essas)!


Este kimono deu-me volta à cabeça e fez-me pensar no encantamento que tinha, quando criança, sempre que via o arco-íris.

Duas da bela colecção de máscaras timorenses.

Uma estátua de Timor Leste.

Um vaso de Macau e ao lado um pormenor da esplanada onde almoçámos.

Experiências

Nas Conchas experimentando a tinta da China encarnada.

Castelo

Feito sentada nas mesas do Miradouro de S. Pedro de Alcântara. Tinta da China e aguarela.

Luz

Na sequência do que aprendi no workshop de Matthew Brehm aqui fica parte do prédio na diagonal da minha casa. Tentei seguir os conselhos, tentei ir ao limite do escuro que o lápis me permitia. Experiências.

Os castanheiros mortos

Tinta da China.

Continuando a pesquisar

a linha sobre a cor.

Interior da igreja de S. Domingos

Pormenor desta igreja que tanto me fascina. Tenho só pena dos acrescentos que lhe fizeram.

Light

Do workshop "Light of Lisboa" com Matthew Brehm e Jacek Krenz.

Foi um workshop muito desafiante e do qual apenas consegui salvar este desenho. Contudo, foi extremamente gratificante pois consegui aperceber-me da evolução dos meus pequenos desenhos e aprendi muito quer com as explicações, quer com a observação do que os outros participantes faziam e das suas dificuldades.

Pessoas

Acabei mais um diário gráfico onde tentei desenhar pessoas, fica aqui o registo.

Alimento para o estômago e para os olhos.

Ofereceram-me estes abrunhos cultivados particularmente. A ramagem seduziu-me e antes de os comer achei que o melhor era registá-los.

Tinta da china castanha.

Aprendizagens laterais

Não fiz o workshop do Richard Câmara; infelizmente não podia fazer todos e escolher 5 daquela panóplia de ofertas, não foi simples. Vi, contudo, alguns trabalhos nos cadernos das pessoas que o fizeram e as suas explicações e já vi outros resultados na net. Ando a tentar explorar a técnica. Fica aqui um exemplo.

1º workshop - contrastes

Na Rua da Bica decorreu o meu primeiro workshop com o Asnee Tasna e o João Catarino.

Aquela rua íngreme e o eléctrico sempre de cima para baixo foi um sufoco. Assim olhei para uma rua lateral - travessa da laranjeira - e com tinta da china tentei serenar.